Texto António Torrado
Encenação Rui Mendes
Cenografia e figurinos Ana Paula Rocha
Desenho de luz Carlos Gonçalves
Direcção musical Afonso Malão
Intérpretação Afonso Malão, Augusto Portela, Igor Sampaio, João Didelet, José Airosa, José Fidalgo, Luis Alberto, Luis Mascarenhas, Mário Jacques, Pedro Górgia, Rogério Vieira e Sofia Duarte Silva.
Produção Fundação INATEL/Teatro da Trindade
Uma velha história conhecida de todos. As críticas sociais do Eça que, de facto, são intemporais.
Para mim o que mais compensou ir a esta peça foi conhecer a sala pincipal do Teatro Trindade, muito bonita, embora muito mais pequena do que eu imaginava, e de alguns lugares, como o meu, se ver o palco pela metade.
Quanto à peça, está engraçada mas não é extraordinária.
Achei a primeira parte um pouco fraca, com muitas paragens e cortes. A segunda parte consegue agarrar muito mais a atenção.
Destaco a interpretação do actor Pedro Górgia, de quem de facto comprovei que é um actor excelente, não só em televisão.
Não vou ignorar a presença do actor José Fidalgo, que interpreta o papel de Carlos da Maia. A sua presença ao vivo não desilude em nada, falando como mulher, claro está... No entanto, creio que tem ainda de desenvolver a representação em palco, nomeadamente a projecção de voz.
Mas valeu a pena recordar a história e assisir à sua interpretação.